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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O retorno à estaca zero




Muitas religiões foram criadas e bilhões de seguidores levantam as bandeiras das mesmas, seguem preceitos, crenças e tudo mais, porém qual foi o ganho da humanidade, de fato? Como pode-se identificar o que esses movimentos fizeram para contribuir para a melhoria da sociedade? 

Violência em casa, no trânsito, no trabalho... O egoísmo pode ser observado em todos os cantos do planeta, o respeito é escasso, a gentileza é encarada como rara, a desonestidade muitas vezes é tida como “esperteza”. As pessoas educadas são encaradas como “tontas” dos outros. 

Modelos de “certo” estão presentes em fontes de toda sorte, desde a literatura Hindu (Upanishads, por exemplo), passando pela Bíblia, até mesmo nos modernos programas de Coaching

Observa-se inúmeras tentativas para difundir o “certo”, porém como citado acima, basta uma volta em um local público para que a indignação seja ativada internamente. 

As redes sociais mostram um quadro curioso: todos sabem tudo, de todos. Alguns julgam como se Deus fossem, sabem quem deveria ser preso, morto, caçado. A televisão, por sua vez, condena pessoas preconceituosas e, por outro lado, distorcem os valores familiares com inúmeras novelas e programas diversos que difundem a banalização de tudo: do sexo, da sexualidade, do trabalho digno, da educação, do Amor. 

Voltemos à estaca zero, qualificando ao invés de quantificar, respeitando ao invés de julgar. Os grandes mestres trouxeram o ensinamento de que, cada dia que passa, menos devemos julgar, e mais devemos Amar. Ao contrário de “aprender sempre mais”, vamos “desaprender” o que está por aí, porque caso realmente acreditemos que o que vemos atualmente está correto, uma enorme reforma interior precisa ser realizada.

Namastê. 


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