Muitas religiões foram criadas e bilhões
de seguidores levantam as bandeiras das mesmas, seguem preceitos, crenças e
tudo mais, porém qual foi o ganho da humanidade, de fato? Como pode-se
identificar o que esses movimentos fizeram para contribuir para a melhoria da
sociedade?
Violência em casa, no trânsito, no
trabalho... O egoísmo pode ser observado em todos os cantos do planeta, o
respeito é escasso, a gentileza é encarada como rara, a desonestidade muitas
vezes é tida como “esperteza”. As pessoas educadas são encaradas como “tontas”
dos outros.
Modelos de “certo” estão
presentes em fontes de toda sorte, desde a literatura Hindu (Upanishads, por exemplo), passando pela
Bíblia, até mesmo nos modernos programas de Coaching.
Observa-se inúmeras tentativas para
difundir o “certo”, porém como citado acima, basta uma volta em um local público
para que a indignação seja ativada internamente.
As redes sociais mostram um
quadro curioso: todos sabem tudo, de todos. Alguns julgam como se Deus fossem,
sabem quem deveria ser preso, morto, caçado. A televisão, por sua vez, condena
pessoas preconceituosas e, por outro lado, distorcem os valores familiares com
inúmeras novelas e programas diversos que difundem a banalização de tudo: do
sexo, da sexualidade, do trabalho digno, da educação, do Amor.
Voltemos à estaca zero, qualificando
ao invés de quantificar, respeitando ao invés de julgar. Os grandes mestres
trouxeram o ensinamento de que, cada dia que passa, menos devemos julgar, e mais
devemos Amar. Ao contrário de “aprender sempre mais”, vamos “desaprender” o que
está por aí, porque caso realmente acreditemos que o que vemos atualmente está
correto, uma enorme reforma interior precisa ser realizada.
Namastê.
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