Olá pessoal,
Depois de um longo inverno, estou de volta !!
Conversando com minha professora de Yoga de Bauru, Patricia de Abreu (Jaya Yoga Bauru), ela comentou que a revista época publicou a resportagem "O lado perigoso da ioga" na semana passada. Vejam matéria completa no link: Revista Época.
Muito importante nos antenarmos com as mais diversas opiniões, porém as pessoas gostam de etiquetar as coisas, e no caso o jornalista etiquetou o Yoga como uma mera prática física, na qual instrutores mal preparados promovem lesões nos alunos.
Vejam, obviamente que existem pessoas não qualificadas para dar aulas de Yoga, assim como em qualquer ramo de atividade que existe no mundo. Porém, isso abre para discussões - que não é neste post que vamos tratar - sobre regulamentação do Yoga etc. Gente, não é nada disso, não vamos deixar que deturpem a Filosofia. Não se regulamenta Filosofia de Vida, pelo amor...
Enfim, nos aforismos de Patanjali, ele coloca que “Quando o yoguim se firma na virtude da não violência, toda discórdia se acaba na sua presença” (YS 2.35). É esse aforismo que me lembrei quando li a reportagem. Afinal, a violência a nós mesmos durante a prática pode ser algo real quando não praticamos AHIMSA (não violência). É de alguns seres humanos culpar outros, ou seja, não assumem o erro - seja no que for - e culpam o outro.
Nos casos apresentados pelo jornalista em seu livro lançado recentemente, os alunos não souberam respeitar os próprios limites e se machucaram e, claro, culparam o professor e, também, a prática do Yoga. O próprio Pedro Kupfer, grande professor e pessoa, descreve em um de seus artigos na Prana Yoga Journal que a culpa, nos casos de lesões, é sempre compartilhada: o professor é culpado porque não soube reconhecer o limite de seu aluno e, este, é culpado também por não saber seu próprio limite e quando deve parar ou não fazer determinada postura, prática ou receber algum ajuste mais profundo durante a prática de ásanas.
Não podemos ler algo e acreditar simplesmente. Temos que ter um senso crítico, analisar, buscar informações. Muito válido o livro do ex-praticante, só reforça que a busca por instituições sérias e professores qualificados faz-se sempre necessária.
Reflitam, mas nunca se esqueçam de praticar, praticar, praticar ...
Namastê,
Luis Mauricio.
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