Foto realizada pela minha amada Thais |
Você já refletiu sobre o custo
emocional de suas reações?
Cada situação que chega até nós,
traz um determinado sentimento. Qual será, depende de um contexto que no Yoga
chama-se Samskaras ou, de forma muito
resumida, padrão mental. Este, tem relação com toda nossa história de vida,
inclusive anteriores a esta. Assim, a partir de tudo que já passamos, sentimos
e vivemos, criamos padrões de comportamentos, que podem ser saudáveis ou
nocivos. Os primeiros devem ser valorizados, enquanto estes precisam ser
modificados.
E é exatamente aqui que fazemos a
pergunta: qual o custo de minha reação para determinado sentimento (que vem a
partir de uma situação gerada por mim ou por outrem)? Se esse custo é excessivo
em relação a minha própria saúde, ele precisa ser trabalhado até desaparecer.
Exemplo prático: uma pessoa sente
raiva toda vez que ela se coloca em determinada situação. Imaginemos que ela
trabalha em uma empresa e, quando vai para uma reunião e é questionada de suas
atribuições, fica nervosa e, depois, sente raiva do chefe e/ou dos colegas de
trabalho. Após o expediente, para “compensar” o estresse sofrido, ingere bebida
alcoólica todos os dias que isso acontece, e acredite, a situação é muito frequente!
Dada a frequência das situações e do padrão de fuga (a bebida) que a pessoa
encontrou, ir ao bar e “beber todas” tornou-se um hábito muito nocivo. Aqui, não
vamos adentrar aos tristes desdobramentos desse exemplo/situação, mas vamos nos
atentar ao fato em si.
Se o hábito torna a vida mais
difícil, custosa e, por vezes, faz com que deixemos a rotina (trabalho,
familia, amigos etc) para ficar com o hábito nocivo, entao está na hora de
parar... Essa parada é o problema, pois quem se encontra nessa situação,
geralmente não consegue parar por si só.
Mas voltando ao fato: sentir
raiva. A “vinda” do sentimento é incontrolável, ele vem mesmo, acredite. O
problema não é sentir raiva, mas sim o que faço após esse sentimento. Se fico
em estado de descontrole, então começo a descontar no próximo e/ou no ambiente
que me encontro, trazendo sofrimento a mim e a todos.
Portanto, o que preciso fazer é
praticar a Equanimidade – estado neutro e equilibrado em que apenas observo o
fluxo dos sentimentos e não me envolvo com eles, pois sei separar quem sou eu (que sinto) e quem é o ego (que
reage). Dessa forma, praticar a Equanimidade é a chave de toda a questão.
Mas como? Sinto um monte de
coisas e ainda tenho que ficar “calmo”? NÃO!! Ficar calmo não é a questão...
Mas estar equânime! Estar nesse estado
requer prática de observação: quem sente (“eu”) e quem reage (“ego”). São
entidades diferentes...
Para que essa observação ocorra, a
ferramenta que utilizamos é a Meditação. Essa prática, que é basicamente
entrarmos em uma sintonia interna, requer hábito também, portanto todo dia, e
nos permite ver quem sente e quem reage. A reação no momento do sentimento
(principalmente quando ele é negativo) é quase sempre nociva, sendo que se
apenas observamos o sentimento que chega, porém não reagimos na hora, o
sentimento passa e depois temos tempo de reflexão. Essa é a chave de toda
questão... Refletir, sentir, mas não reagir (no momento).
Não se preocupe se você medita e
ainda “cai” nas tramas do ego com as reações nocivas. Se você observa as
quedas, então está no caminho correto. O maior problema é errarmos e não sabermos
que estamos errando. Quando a reação nociva acontece, mas observo o que
aconteceu, então estou a um passo de não reagir mais. Assim, continuar
praticando a observação (Meditação) é primordial.
Para todos aqueles que queiram aprender
a meditar, entre em contato e saiba como a Meditação pode ajudar na mudança dos
padrões mentais. Saiba mais em www.yogasorocaba.com.br .
LOKAH SAMASTAH SUKHINO BHAVANTU
Que todos os Seres do Universo
possam ser prósperos e felizes
Namastê,
Luis Mauricio.