Aulas de Yoga e Terapia Ayurveda. Espaço dedicado ao YOGA, escola filosófica da India que nos traz os ensinamentos dos estudiosos hindus. Esses estudos contemplam toda uma gama de conhecimento sobre Filosofia, Saúde, Mitologia, além de abordar as variações dessas maravilhosas áreas de conhecimento, como é o caso das práticas de Yoga e suas variações - Hatha, Ashtanga, Karma, Kriya, entre outras - e seus precursores.
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segunda-feira, 2 de julho de 2018
Desconstruir
Padrões mentais nocivos são aqueles pensamentos que sempre nos visitam, não saem, não nos deixam tranquilos. Lembranças negativas, traumas, pré-ocupações sem sentido...
Um exercício que tenho feito com dificuldade, dada minha natureza Pitta*, é Mauna, ou silêncio. Essa prática é fácil para uns, difícil para outros, quase ou praticamente impossível para alguns outros.
Para mim, digo que é uma dificuldade considerável, mas tenho passado por diversas situações que me proporcionam esse treino e agradeço imensamente as pessoas que me apresentam essas situações, aí vem a gratidão.
Praticar Yoga é assim: olhar pra si mesmo, auto-observação, autoconhecimento.
E aqui os Yamas & Niyamas ajudam bastante, principalmente SAMTOSHA ("aceitação", gratidão, contentamento), SATYA (veracidade), ISHVARA PRANIDHANA (entregar tudo aquilo que não posso controlar, ou seja, tudo!), TAPAS (autosuperação)...
Quantas vezes eu cair, e realizar os mesmos erros de sempre (padrões mentais, samskaras), levantarei e continuarei no caminho.
Namastê !
Luis Mauricio.
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Custo Emocional
Foto realizada pela minha amada Thais |
Você já refletiu sobre o custo
emocional de suas reações?
Cada situação que chega até nós,
traz um determinado sentimento. Qual será, depende de um contexto que no Yoga
chama-se Samskaras ou, de forma muito
resumida, padrão mental. Este, tem relação com toda nossa história de vida,
inclusive anteriores a esta. Assim, a partir de tudo que já passamos, sentimos
e vivemos, criamos padrões de comportamentos, que podem ser saudáveis ou
nocivos. Os primeiros devem ser valorizados, enquanto estes precisam ser
modificados.
E é exatamente aqui que fazemos a
pergunta: qual o custo de minha reação para determinado sentimento (que vem a
partir de uma situação gerada por mim ou por outrem)? Se esse custo é excessivo
em relação a minha própria saúde, ele precisa ser trabalhado até desaparecer.
Exemplo prático: uma pessoa sente
raiva toda vez que ela se coloca em determinada situação. Imaginemos que ela
trabalha em uma empresa e, quando vai para uma reunião e é questionada de suas
atribuições, fica nervosa e, depois, sente raiva do chefe e/ou dos colegas de
trabalho. Após o expediente, para “compensar” o estresse sofrido, ingere bebida
alcoólica todos os dias que isso acontece, e acredite, a situação é muito frequente!
Dada a frequência das situações e do padrão de fuga (a bebida) que a pessoa
encontrou, ir ao bar e “beber todas” tornou-se um hábito muito nocivo. Aqui, não
vamos adentrar aos tristes desdobramentos desse exemplo/situação, mas vamos nos
atentar ao fato em si.
Se o hábito torna a vida mais
difícil, custosa e, por vezes, faz com que deixemos a rotina (trabalho,
familia, amigos etc) para ficar com o hábito nocivo, entao está na hora de
parar... Essa parada é o problema, pois quem se encontra nessa situação,
geralmente não consegue parar por si só.
Mas voltando ao fato: sentir
raiva. A “vinda” do sentimento é incontrolável, ele vem mesmo, acredite. O
problema não é sentir raiva, mas sim o que faço após esse sentimento. Se fico
em estado de descontrole, então começo a descontar no próximo e/ou no ambiente
que me encontro, trazendo sofrimento a mim e a todos.
Portanto, o que preciso fazer é
praticar a Equanimidade – estado neutro e equilibrado em que apenas observo o
fluxo dos sentimentos e não me envolvo com eles, pois sei separar quem sou eu (que sinto) e quem é o ego (que
reage). Dessa forma, praticar a Equanimidade é a chave de toda a questão.
Mas como? Sinto um monte de
coisas e ainda tenho que ficar “calmo”? NÃO!! Ficar calmo não é a questão...
Mas estar equânime! Estar nesse estado
requer prática de observação: quem sente (“eu”) e quem reage (“ego”). São
entidades diferentes...
Para que essa observação ocorra, a
ferramenta que utilizamos é a Meditação. Essa prática, que é basicamente
entrarmos em uma sintonia interna, requer hábito também, portanto todo dia, e
nos permite ver quem sente e quem reage. A reação no momento do sentimento
(principalmente quando ele é negativo) é quase sempre nociva, sendo que se
apenas observamos o sentimento que chega, porém não reagimos na hora, o
sentimento passa e depois temos tempo de reflexão. Essa é a chave de toda
questão... Refletir, sentir, mas não reagir (no momento).
Não se preocupe se você medita e
ainda “cai” nas tramas do ego com as reações nocivas. Se você observa as
quedas, então está no caminho correto. O maior problema é errarmos e não sabermos
que estamos errando. Quando a reação nociva acontece, mas observo o que
aconteceu, então estou a um passo de não reagir mais. Assim, continuar
praticando a observação (Meditação) é primordial.
Para todos aqueles que queiram aprender
a meditar, entre em contato e saiba como a Meditação pode ajudar na mudança dos
padrões mentais. Saiba mais em www.yogasorocaba.com.br .
LOKAH SAMASTAH SUKHINO BHAVANTU
Que todos os Seres do Universo
possam ser prósperos e felizes
Namastê,
Luis Mauricio.
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