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sábado, 7 de novembro de 2015

A Paz das Coisas Selvagens



“Quando o desespero com as coisas do mundo cresce, e ao menor ruído noturno eu acordo amedrontado com relação à minha vida e à vida dos meus filhos, eu vou e me deito onde o cisne repousa com beleza na água, e onde a garça se alimenta. Eu penetro na beleza das coisas selvagens que não consomem suas vidas cultivando pensamentos sombrios. Entro no estado de calmaria da água. E sinto que acima de mim as estrelas esperam com sua luz a invisibilidade do dia. Por um tempo eu descanso na graça do mundo, e sou livre." 

Wendell Berry